segunda-feira, 18 de junho de 2007

opção

Se tu, por atrasos de viajem, Perdes a conferência que te promoveria. Se esperas muitas horas, Sem que ninguém te consideres. Se perdes muitas horas importantes, E ninguém te explica o real motivo. Ou ainda se ficas na área de embarque, E não viajas. Sem que te digam o porquê. E pior, nem te dão acomodações. Se perdes horas importantes de tuas férias Em aeroportos confusos. Se uma greve mascarada Prejudica teus projetos comerciais ou turísticos Se a desorganização de um governo Afeta há vários meses a população. Não te desesperes nem te estresses. Escuta e cumpre a orientação Da alegre e simpática ministra, Em longos anos de experiência social, Relaxa e goza! Ronaldo V. Farias

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Não uma despedida, porém um tempo...

Gente, eu queria primeiro convidar vcs a entrar num novo projeto q eu tbm faço parte, http://midiocracia.blogspot.com a partir da próxima sexta-feira eu devo começar a escrever no blog e gostaria que vocês o acompanhassem diariamente, pois ele é compartilhado por oito pessoas, estudantes de jornalismo, e apresentam os assuntos mais variados possíveis. devo ficar algum tempo se postar beste blog, mas sempre avisarei se for postar. Entre e participe, abração

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Idéias na cabeça e um chicote nas mãos

Esse é meu...uhauhuhauauhaua
Na última segunda-feira eu sofri uma overdose de remorsos; pois é, eu assistia ao filme “Olga” e entrei numa confusão de questionamentos, pensando em frases soltas até que resolvi me sentar e escrever este artigo.
A história nos conta que Getúlio Vargas entregou Olga Prestes (que era alemã), grávida, aos nazistas como forma de negociação política. No fim, Getúlio acabou trazendo para o nosso país uma empresa siderúrgica e é até hoje admirado por sua habilidade como articulador. Mas calma aí, quer dizer que um dos políticos mais venerados do meu país entregou uma mulher grávida ao ditador mais sanguinário do século XX?!
Ao imaginar isso eu começo a ter remorsos de, por um momento de minha vida, ter admirado alguém cruel desta forma. No fim do filme fiquei muito atraído pelo belo, romântico, porém utópico Comunismo; mas esse não é o mesmo Comunismo que fuzila, tortura e proíbe? Então pra quem eu iria torcer? Quem era o bem e quem era o mal? Afinal não é assim nos filmes? A minha conclusão foi que o vilão não é muçulmano, cristão ou budista. O vilão não é comunista, militar, democrata ou republicano. O vilão sou eu, você, enfim nós humanos. A única coisa que une Bushes a homens-bomba, militares a comunistas, pagãos a inquisidores é o fato de que todos são seres humanos e passíveis de não resistir à tentação do poder. É comum ver os grandes senhores da ideologia sucumbirem à tentação de mandar. É só ver o nome de alguns ditadores: Fidel, Stálin, Chavez (quase um ditador), Vargas e por aí vai, todos começaram com uma idéia na cabeça e terminaram com um chicote nas mãos.
Ao pensar em bem e mal pense no seu país, ele é o bem ou o mal? Vamos então fazer este joguinho: Um país que ama um homem que trocou a vida por uma indústria é bom ou mal? Será que este país pode chamar qualquer W. Bush de ditador cruel? Um país que divide seus votos entre mensaleiros e oportunistas é bom ou mal? Será que ele pode chamar algum muçulmano de bitolado? Não meus amigos, nós não podemos falar nada.
Vamos então falar mal dos Estados Unidos enquanto comemos um McDonalds e bebemos uma Coca-cola. Vamos ter a pervertida ignorância de dizer que muçulmanos se matam em busca de algumas virgens, quando na realidade não temos idéia de como se sente uma pessoa que vê o próprio país sendo destruído, que vê a casa atingida por um foguete errante e acerta em cheio sua dignidade.
A verdade é que somos todos, crianças grandes que precisamos acreditar no bem, precisamos eleger heróis e vilões, precisamos torcer por um dos times. Não existe céu nem inferno, apenas essa nave louca chamada terra. Existem atitudes, certas, erradas e necessárias, existem valores e força de vontade. Existimos você, eu e o mundo.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Saudade

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. V ocê podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada; se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando da quele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donalds; se ele continua amando; se ela continua a chorar até nas comédias. Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; Não saber como frear as lágrimas diante de uma música; Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler... (Miguel Falabella)

sexta-feira, 23 de março de 2007

Artigo, Não há vagas, será?

Tema recorrente em todas as rodas de discussões no país, o desemprego é e sempre foi um fantasma para todos os governantes e uma ferramenta de manobra política para todos os oposicionistas. Infelizmente o desemprego é muito mais que isso, ele é um dos principais indicadores de que um país beira o abismo financeiro e social.No Brasil, os desempregados são 12%(segundo o IBGE), ou seja, mais de 18 milhões de pessoas que por falta de oportunidade, capacitação ou de uma educação adequada vivem à margem de um país capitalista sem perspectiva de melhora profissional nenhuma.A falta de candidatos para certos cargos profissionais fez surgir uma dúvida: o que existe é desemprego, ou falta de pessoas capacitadas? Países de primeiro mundo também já sofreram muito com o desemprego, mas graças a políticas fortes e grandes decisões tomadas fizeram com que ele fosse reduzido a pequenos números estatísticos. Os EUA são o maior exemplo de recuperação, no ano de 1929 o país enfrentou uma crise financeira sem precedentes e conseguiu dar a volta por cima graças à obstinação de seu presidente e à competência de sua política financeira. Um agravante no caso do desemprego brasileiro é a superlotação das cidades, que não tem condições de manter uma população inativa tão grande, e a falta de capacitação das pessoas, uma vez que, apenas 4% da população tem curso superior completo e apenas 8% estuda em alguma universidade ou curso técnico. Sem perspectiva de melhora na educação um país encontrará grande dificuldade em expandir-se, pois apenas terá mão de obra o suficiente para empregos primários que não proporcionam ao país uma grande expansão financeira.
Casos como o que ocorreu no estado do Amazonas, em que uma instituição oferecia mais de R$ 20 000 de salário para o médico que se candidatasse ao cargo e não conseguiu achar nenhum candidato, intrigam todos os estudiosos do assunto: como um país com tanta gente desempregada, não consegue suprir uma vaga de médico com um salário tão alto? Simples, basta que este país não invista na sua educação; o espantoso no caso do Amazonas não é o fato de que ninguém queira se aventurar num lugar tão longe, mas sim que no maior estado do país não haja médicos o suficiente. Nas últimas semanas o presidente lançou programas que incentivam o estudo, mas, no momento é preciso de alguma medida de curto prazo que diminua rapidamente esta desigualdade absurda que existe no país. Apesar de ser um país rico (sim, o Brasil tem a 10° economia mundial), existem milhões de miseráveis no Brasil. Graças à saída de muita gente do campo para a cidade, as grandes metrópoles não têm capacidade de comportar tanta gente e acabam se criando as favelas, sem saneamento, escolas, hospitais ou qualquer outro indicador de civilização que possibilite uma boa qualidade de vida.
Dizer é uma tarefa fácil acabar com o desemprego é hipocrisia, mas dizer que é impossível é comodidade; medidas como a reforma agrária, investimentos na educação, descentralização econômica dosgrandes centros urbanos e um pouco mais de preocupação com quem precisa, podem resolver em alguns anos esse problema que assombra qualquer país de grande porte.
Uma vez que todas as mudanças no país só dependem de nós, não vamos cruzar os braços, vamos lutar e mudar de qualquer forma o nosso país. Artigo de

minha autoria publicado no jornl folha cidade

quinta-feira, 22 de março de 2007

O Menestrel

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém… Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar. William Shakespeare